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Segurança Pública

Polícia Civil de Votorantim deflagra Operação "Luz da Vida" que combate a venda ilegal de medicamentos abortivos

Publicada em 15/05/24 às 20:23h

Assessoria de Comunicação - Polícia Civil - Sorocaba/SP


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Polícia Civil de Votorantim deflagra Operação
 (Foto: Assessoria de Comunicação - Polícia Civil - Sorocaba/SP)
A Polícia Civil de Votorantim (SP) deflagrou a operação "Luz da Vida" , na última terça-feira(14), com o objetivo de combater a venda clandestina de medicamentos abortivos, cuja comercialização é proibida no país. A ação resultou no cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão em Guarulhos (SP), Santa Luzia (MG) e Taguatinga (DF).

Durante a operação, uma mulher foi detida em Guarulhos ao ser flagrada na posse de 20 comprimidos abortivos. Além disso, ela é suspeita de ter auxiliado no aborto de uma gestante que veio a falecer. O efetivo policial empregado na ação contou com a participação de 25 policiais civis, distribuídos em 8 viaturas.

Ao entrarem na residência da investigada, no bairro Anita Garibaldi, os policiais civis encontraram uma cartela do medicamento proibido dentro do guarda-roupas, além de outras duas debaixo da cama. Uma das cartelas estava completa, enquanto as outras duas já estavam parcialmente utilizadas.

Na Delegacia de Polícia, a mulher confessou estar envolvida na venda ilegal do medicamento abortivo, realizada através de grupos do aplicativo de mensagens WhatsApp, utilizando uma linha telefônica registrada em nome de outra pessoa. Ela afirmou não ter acesso direto aos medicamentos, pois as transações eram intermediadas por uma rede, na qual outras pessoas eram responsáveis pelo envio aos clientes. Alegou ainda que os comprimidos apreendidos foram adquiridos no mesmo grupo em que atuava como vendedora, mas para uso pessoal.

A mulher revelou que recebia comissões pelas vendas realizadas, que variavam de R$80,00 a R$200,00, sendo os pagamentos efetuados por meio de depósitos bancários. Além disso, confessou que o chip da linha telefônica utilizada nas atividades ilegais foi adquirido com o CPF de um homem, sem o consentimento deste.

Após os procedimentos de polícia judiciária, a mulher foi autuada em flagrante delito e encontra-se à disposição da Justiça. 



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