Segundo parecer do Setor Jurídico da Casa, o pedido apresentava inconsistências que inviabilizaram a sua apreciação pela Casa de Leis. Com base nessa avaliação, oito vereadores votaram contra a abertura do processo de cassação: Ita (PRD), Daniel da Farmácia (PL), Diego da Padaria (Podemos), Fernando Fernandes (PP), Lu Ferrari (PT), Professor Luciano da Camps (Republicanos), Roberto França (PL) e Ronaldo Camargo (PL). O vereador Rogério Lima apresentou atestado médico e por isso, não participou da sessão.
Apenas o vereador Gaguinho (PMB) votou favoravelmente à abertura do processo.
Protocolo no MP
Após a sessão, mesmo com a rejeição da denúncia em plenário, os oito vereadores que votaram contra a instauração do processo administrativo se dirigiram ao Ministério Público para protocolar um pedido oficial de investigação dos fatos relatados por Gaguinho e foram recebidos pelo promotor Josmar Tassignon Júnior. No documento, os parlamentares afirmam que, apesar da decisão legislativa, apoiam as investigações conduzidas pelo MP-SP e se colocam à disposição para colaborar com o processo para que todos os fatos sejam esclarecidos.